Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A competição é feroz

Cada vez mais a sociedade competitiva global -a vida- exige -nos saber e enfrenta-a melhor quem estiver bem preparado. As estruturas vigentes têm fria selectividade e atiram para lugares secundários quem não apresenta boas armas frente à renhida competição. Há que se ser bom no que se faz, quer se seja futuro médico, vendedor, ou cozinheiro; o tempo do “assim assim” já não abre portas. E até mesmo a famigerada "cunha", que em Portugal continua a ter muitos adeptos, sente dificuldades tremendas ao tentar abrir algumas portas.

Todavia, a necessidade de somar conhecimentos, concretizar cursos, alcançar formação académica, dominar com perícia a informática ou vários idiomas pode, sem nos apercebermos, tornar-nos demasiado cerebrais e esquecermo-nos de viver a emoção e o sortilégio de estarmos vivos. O conhecimento não tira (não pode) lugar aos sentimentos.

É precisamente no dosear certo destas realidades, cada vez mais actuais, que tem de emergir uma face da nossa dualidade Todos somos bilingues, porque além do nosso idioma há que dominar também a linguagem universal do coração que se revela num cumprimento amistoso, num olhar compreensivo, numa sã solidariedade.

Seria bom, diria mesmo, seria excelente, se após anos de luta para somarmos conhecimentos quando quase ficassemos sábios, não nos esquecêssemos de deixar falar o coração. Mais, e importantísimo, não nos esquecessemos de o ouvir. O tempo é de festividade já que a mensagem vinda de Belém (há 2007 anos) consegue ainda ecoar no Mundo, apesar dos conflitos, dos desesperos, das crises com toda a sua envolvência.

Portugal está obviamente também na mira do desagradável. Os tempos são dificeis. A vida está sofrida. O dinheiro foge e o futuro anda tremido mas, unindo a proximidade do Natal aos que não desistiram de ganhar conhecimentos e que ainda não sucumbiram aos encantos da emigração, seria bonito, seria bom, mesmo gostoso, se optassem por praticar a linguagem do amor universal. Explicando-me melhor para não me acharem muito lamecha: Portugal precisa de todos para cumprir Portugal

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