APESAR DOS PROBLEMAS DOS DESENCANTOS, O CORAÇÃO PODE SENTIR PAZ
Havia um rei que, um dia, ofereceu um grande prémio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que o tentaram. Passadas semanas o rei observou e admirou todas as obras, mas apenas gostou de duas. Teve de escolher. A primeira era um lago muito tranquilo. Este lago era um espelho perfeito onde se reflectiam as bonitas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com ténues nuvens brancas. Todos os que olharam a pintura pensaram que ela reflectia, efectivamente, a paz perfeita. O segundo quadro também tinha montanhas. Mas estas eram agrestes, áridas, sem vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava uma chuva forte e onde se viam faíscas que tracejavam o horizonte. Da montanha, caía uma torrente de água revolta. O cenário não revelava um local pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto que crescia de uma fenda na rocha e nele encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído do violento caudal de água, estava um passarinho sentado no seu ninho. Paz perfeita! Pensou o rei e assim deliberou ao escolher a segunda paisagem: Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz. (autor desconhecido)
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