CURIOSOS, INSATISFEITOS E DIFERENTES
Já deve ter dado por si a indagar sobre a personalidade que, ao longo da História, mais o impressionou. Não é tarefa fácil chegar a uma conclusão porque, felizmente, em todos os tempos muitos homens e mulheres –pela sua estatura moral, pela capacidade inventiva, pela amplitude de horizontes, pela bravura e sensibilidade- autenticaram, notavelmente, a sua passagem pela Terra e souberam, apesar das dificuldades e incompreensões de várias épocas, encontrar a forma de irromper da multidão.
Leonardo da Vinci, Newton, Chopin, por exemplo, ao darem o passo em frente que os transportou aos espaços da imortalidade ainda hoje continuam a fascinar gerações. O que os terá feito diferentes? Um conjunto de causas e circunstâncias, onde a curiosidade e a insatisfação não estiveram ausentes. Só as pessoas permanentemente curiosas e insatisfeitas têm a marca da diferença e são capazes de impulsos geniais, tal como Galileu, quando marcava o tempo da queda dos objectos que deixava cair da Torre de Pisa. Não era o desejo da glória que o movia, era o seu espírito curioso em acção.
Recordar a vida de homens assim aviva-nos a necessidade de abandonarmos, de vez em quando, a estrada de asfalto e aventurarmo-nos pelos campos. É preciso descobrir, hoje, qualquer coisa nova. É preciso, hoje, ter um pensamento novo.
Wendell Holmes
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