Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

sábado, 17 de janeiro de 2009

UMA DESCIDA ASSUSTADORA



Em Nova Iorque viveram-se, inesperadamente, momentos dramáticos quando um Airbus 320, saído (há um minuto) do aeroporto La Guardia, começou a descrever, desde os 1500 pés de altitude até à superfície das águas geladas (4 graus) do rio Hudson, uma curva descendente que o faria amarar no rio ondulado e frio que segura Manhattan. Tudo motivado (crê-se) por uma ave sugada pelos motores. Passado o primeiro impacto da surpresa que, seguramente, gerou pânico, o que se passou foi verdadeiramente espectacular.


Apesar de nada fazer crer que tal acontecimento viesse a acontecer a resposta imediata dos serviços de resgate foi impressionante pelo rigor e pelo profissionalismo. A imagem do avião semi-submerso com os passageiros ordeiramente colocados nas asas à espera de serem içados para os barcos salva-vidas é uma imagem belíssima, dramática, forte. Digna de prémio. É quase uma provocação visual já que ao olharmos parece-nos ver dezenas e dezenas de simples mortais a caminharem sobre as águas.


Ali, no rio Hudson, encontraram-se em perfeita sintonia quatro forças salvadoras: o piloto (Chesley Sullenberger) cuja experiência o ajudou a decidir numa manobra de alto risco; a capacidade da tripulação que soube ajudar os passageiros sem margem para deslizes; a calma de 155 passageiros que conseguiram abafar o pânico e dar os passos certos rumo à salvação quando a água inundava o interior do Airbus e, como já disse, as equipas de salvação cuja intervenção foi exemplar.


Havia tudo para ter acontecido um grave desastre: explosão de dois motores, caída de 1500 pés de altitude, uma amaragem num rio gelado que lentamente foi tomando conta do interior do avião. Felizmente, parece que os Anjos andavam por ali e seguraram no avião até que todos se salvassem. Há dias assim, assustadores e felizes!





Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons actos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude


(Sakyamuni)


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