A CAPACIDADE DE SEREM OS MELHORES
Ao longo da minha existência tenho-me enganado muitas vezes e, com o passar dos anos, quando naturalmente se adquire na Universidade da Vida o conhecimento inerente ao desfilar das décadas, sinto que as dúvidas aumentam, contrastando com a provável vaidade disfarçada quando me julgo mais sabedora. Engano! Quanto mais se sabe mais se quer saber. Todavia, reconheço que há dias, há momentos, há fracções de tempo em que me me projecto -ou sou projectada- para lá do presente. E, isso, é aliciante e, por vezes, confuso.
Sou uma consumidora compulsiva dos Óscares. E, creio, que a poucas dessas noites da passadeira vermelha devo ter faltado. Não pelo glamour mas pelo cinema em si. Gosto de me sentir pertíssimo dos nomes que nas telas dão interpretações inesquecíveis, que me têm acompanhado e que eu guardo no meu oceano de DVD´s. A 21 de Janeiro escrevi aqui no post A Noite de Todas as Emoções que os meus preferidos eram Kate Winslet e Sean Penn. Kate ganhou, hoje, o Óscar de melhor actriz em O Leitor, onde interpreta Hanna Schmitz, uma mulher que se apaixona por um adolescente com quem se reencontrará anos mais tarde quando for julgada por crimes de guerra cometidos num campo de concentração nazi.
Sean, surpreendendo muitos, arrebatou a distinção de melhor actor pelo soberbo desempenho em Milk, um filme biográfico sobre a luta de Harvey Milk (assassinado em Novembro de 1978), o primeiro político norte-americano a assumir a sua homossexualidade. Quem Quer Ser Bilionário foi eleito o Melhor Filme do Ano, na 81ª gala de Hollywood. O filme de Danny Boyle recebeu, das 10 nomeações, oito Óscares. São quase seis da manhã. Cumpri o meu ritual, já troco os olhos é verdade mas, missão cumprida!
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