Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

quinta-feira, 5 de março de 2009

OS MELHORES DESENRASCADOS DE SEMPRE



Esta mensagem deve ser a que mais vezes recebi por e-mail. Tantas foram que decidi publicá-la, não vá isto ser um contacto do destino que eu não tenho sabido decifrar(!). Pronto, cá vai. Fim de congelamento. Começa assim...Nasceste antes de 1986? Então lê! Se nasceste depois, lê na mesma!


Nascidos antes de 1986.


De acordo com os burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, tintas à base de chumbo que muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas à prova de crianças, ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim, não da garrafa e, como sabia bem!


Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos por causa disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e, andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Acabávamos num silvado a rir ou a chorar, mas aprendíamos. Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.


Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos à fisga, ao pião, à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos, sem qualquer espécie de medo. Acreditem ou não, íamos a pé para a escola! Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais safarem-nos. Eles estavam do lado da lei! Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo isso. És um deles? Parabéns!


Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto, meus amigos, é surpreendentemente. E, talvez, ponha um sorriso nos vossos lábios. A maioria dos estudantes que estão hoje nas Universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens. Nunca ouviram We Are the World e Uptown Girl conhecem de westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança. Acreditam que Missão Impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Senhor, abana-me. Agora, vamos lá ver se estamos mesmo a ficar velhos:


1- Entendes o que está escrito acima e sorris. 2- Precisas de dormir mais depois de uma noitada. 3- Os teus amigos estão casados ou a casar. 4- Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores. 5- Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis. 6- Lembras-te da Gabriela (a primeira vez quando a Assembleia da República parou para ver o final!). 7- Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos. Sim, estás, estamos, a ficar velhos mas deixa lá, tivemos uma infância porreira, do caraças!!!



http://www.youtube.com/watch?v=5XMpn-Eidz0


A ociosidade é que envelhece, não o trabalho
(Sócrates)

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Também já recebi esse mal "quinhentas" vezes. E não é que foi mesmo assim? Eu sou desse tempo.

5 de março de 2009 às 21:52  
Blogger MEB disse...

Todos vivemos em festa e, quantas vezes, não demos por isso?!

7 de março de 2009 às 18:56  
Blogger Unknown disse...

Com saudade recordo os tempos passados por entre as sombras, o sol e as brumas de Sintra. Tempos diferentes, onde uma simples paragem de autocarro era o maior centro de convívio desse lugar.
Muitas vezes também recebi este e-mail, o qual me faz sempre recordar as amizades e as aventuras próprias da idade por que passei.

21 de agosto de 2009 às 23:53  
Blogger MEB disse...

Realmente há mails que chegam a todos, muitas vezes e, geralmente, são interessantes. Este, subtilmente, deixa-nos no passado, com um certo sabor a nostalgia. Obrigada por ter passado por aqui.Nem a Isabel nem o Pedro conseguem deixar comentário (e vários amigos). Como é um expert na matéria, o que estará errado no meu blog? Você conseguiu! Ainda bem.

23 de agosto de 2009 às 02:41  

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