Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

segunda-feira, 13 de abril de 2009

MELODIAS NAS MARGENS DO RIO PRATEADO



Há dias especiais, diferentes, apelativos os quais sigo como se sons me guiassem ao encontro não sei de quê, não sei de quem.Visto-me de âmbares e de cristais, carrego memórias e incertezas, ilumino destinos e lamentos; reavivo lembranças, realizo peregrinações sábias, silenciosas, íntimas, inspiradas, e vivo histórias em livros que não escrevi, escuto sons de canções que ninguém cantou, em passeios que sem serem infelizes, são melancólicos. Há mistério e solidão nos recantos dos caminhos que escolho nas margens de rios onde posso agarrar o Universo, através do espelho das águas cantantes que libertam energias poderosas e invisíveis que engrandecem o meu poder.


Quando a noite ameaça chegar descalço-me, liberto-me de trajes que me permitem liberdade. Deito-me nas margens verdejantes do rio de prata, igual ao que corre dentro de mim, e espero que lá de cima a minha estrela deixe cair a imensa, suave e colorida escada de flores pela qual subo como se fosse a dona das alturas e, feliz, degrau a degrau, chego ao jardim de brilhantes que me iluminam perto da Lua resplandecente. Quando desço, trago no bolso do meu coração uma estrela luminosa que optou por ser Anjo e viver na Terra dos mortais.



http://www.youtube.com/watch?v=vo_Gkx8Vwo8



As paixões são como ventanias que enfunam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveria viagens nem aventuras nem novas descobertas
(Voltaire)

1 Comentários:

Blogger MEB disse...

Bom, é assim: não percebo bem mas vou tentar decifrar. Obrigada por ter respondido

16 de abril de 2009 às 18:46  

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