MELODIAS NAS MARGENS DO RIO PRATEADO
Há dias especiais, diferentes, apelativos os quais sigo como se sons me guiassem ao encontro não sei de quê, não sei de quem.Visto-me de âmbares e de cristais, carrego memórias e incertezas, ilumino destinos e lamentos; reavivo lembranças, realizo peregrinações sábias, silenciosas, íntimas, inspiradas, e vivo histórias em livros que não escrevi, escuto sons de canções que ninguém cantou, em passeios que sem serem infelizes, são melancólicos. Há mistério e solidão nos recantos dos caminhos que escolho nas margens de rios onde posso agarrar o Universo, através do espelho das águas cantantes que libertam energias poderosas e invisíveis que engrandecem o meu poder.
Quando a noite ameaça chegar descalço-me, liberto-me de trajes que me permitem liberdade. Deito-me nas margens verdejantes do rio de prata, igual ao que corre dentro de mim, e espero que lá de cima a minha estrela deixe cair a imensa, suave e colorida escada de flores pela qual subo como se fosse a dona das alturas e, feliz, degrau a degrau, chego ao jardim de brilhantes que me iluminam perto da Lua resplandecente. Quando desço, trago no bolso do meu coração uma estrela luminosa que optou por ser Anjo e viver na Terra dos mortais.
http://www.youtube.com/watch?v=vo_Gkx8Vwo8
As paixões são como ventanias que enfunam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveria viagens nem aventuras nem novas descobertas
(Voltaire)
(Voltaire)
1 Comentários:
Bom, é assim: não percebo bem mas vou tentar decifrar. Obrigada por ter respondido
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