SURPRESAS SEM PALAVRAS...
Por vezes há silêncios parados nos segundos da vida. Sem aviso. Sem clamores. São surpresas que (quando boas) nos deixam em pose de estátua com os ombros longe das orelhas, o umbigo colado às costas e a nuca presa ao alto por um fio invisível. Ficamos rainhas por conta do encanto e de um certo distanciamento que tem porte real. Captamos a suavidade do momento, escutamos as melodias inaudíveis, flutuamos para lá de nós, agarramos os murmúrios que se querem libertar e fixamos como se não houvesse amanhã. Lívidas ou não, olhamos a poesia em movimento na surpresa que surge dos silêncios (raros) que fazem parar o trepidante da vida e, através da surpresa sem palavras, tomamos o pulso à realidade, respiramos lenta e profundamente e, poderosas, altivas, sorrimos, mesclando sensações.
2 Comentários:
Minha Boa Amiga Elvira, desculpe-me por andar arredio mas estive fora e quando regressei andei muito atrefado daí a razão de só agora a visitar. Os pensamentos que traz ao seu blogue são sempre muito interessantes e este não foge à regra. Depois de os ler ficamos refletindo sobre os mesmos!
Um bom fim-de-semana e um beijinho amigo.
Que bom amigo Luís ter passado por aqui e continuar a não desgostar dos que publico. Fico feliz. É bom saber que já regressou e que tudo está bem consigo. Saudades e um beijinho amigo
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