Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

sexta-feira, 30 de abril de 2010

VERA MÓNICA LONGE DE PORTUGAL


No dia 31 de Maio, no palco do Teatro Maria Vitória, no moribundo Parque Mayer, terminada a última sessão da revista Agarra, que é Honesto fechar-se-ão as cortinas, as luzes serão desligadas, o palco ficará vazio, as cadeiras da plateia quedar-se-ão solitárias. Os camarins, guardando lágrimas, projectos, anseios e confidências, ficarão sem locatários e todo o espaço que teima em não cair no meio das ruínas que o envolvem, ficará uma vez mais solitário nos negrumes das noites desesperançadas. Corações sofridos, na hora da despedida, guardarão o eco dos aplausos conquistados para servirem de consolo nas horas amargas que têm pela frente. Todos partirão e nem as gargalhadas, abraços, promessas de novos e breves encontros conseguirão mesclar a realidade. Dura realidade.


Vera Mónica é uma das que de lágrimas envolvidas em sorrisos que não quer perder, vai partir. Refiro a esta actriz, não que o restante elenco não mereça as mesmas palavras mas, Vera Mónica, é das nossas maiores actrizes nos palcos de revista. Ela é um misto de Mirita Casismiro, Beatriz Costa, Laura Alves; ela é grandiosa, arrebatadora, autêntica. Vera vai deixar-nos, não tem condições para ficar. Faltam-lhe os palcos onde ela se transforma e se supera na defesa de personagens que oscilam entre as gargalhas e a emoção. Vai partir querendo ficar. Saber isto, faz doer a Alma. Deixa-nos tristes e olhamos o futuro não entendendo esta partida de compatriotas que fazem falta a Portugal. Mais uma rainha que não soubemos amar.


http://www.youtube.com/watch?v=TeOhPR_0x8E






O rio atinge os objectivos porque aprendeu a contornar os obstáculos
(André Luiz)

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