Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

UPS! TROCARAM A ESCALA DOS ANJOS


Hoje, roubei um sorriso aos deuses quando eles, certamente, me provocaram com uma surpresa inesperada e saborosa. A tarde tinha a leveza de sonho embalado isto é, estava agradável e mesclada com a dose certa de ilusão, de alguma contenção após uma despedida breve feita a alguém que nos encanta a Alma. Simultâneamente, apercebia-nos da luminosidade ternurenta que envolvia o espaço e a pele. O ritmo era normal para quem tinha acabado de ter uma hora de Pilates e estava a atingir os 30 minutos na passadeira. Não havia sonhos, não havia dramas, não havia dúvidas exarcebadas.Apenas a cadência do ritmo que o exercício exige. Até os pensamentos estavam sedosos, não havia fúrias nem suspiros. Não havia deslumbramentos, nem memórias. Era só mais uma tarde igual a tantas outras sem história até que, inesperadamente, surge frente à passadeira por onde deslizava, um rosto sorridente (lindo e um corpo de Adónis). Olha-me de frente e, num tom de chocolate quente diz (com um sotaque delicioso) -Quirida, o seu perfume é muito agradável. É do Boticário? Escutei-o, certamente com aquela fisionomia naturalmente apatetada que as surpresas provocam e só respondi:-Não, é Dior! Ele sorriu, afastou-se e eu fiquei a pensar: Olha! Trocaram a escala dos anjos lá no céu.

*



O coração nunca envelhece, Basta um sorriso, um nada, um alvoroço, e tudo nele se ilumina e aquece
(Padre Antônio Feijó)

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