OS PESADELOS E OS SILÊNCIOS DOS AMORDAÇADOS
“A batalha pela liberdade é uma luta que não tem fim. Nem as suas vitórias são finais, nem as suas derrotas são permanentes. Cada geração deve defender o seu património porque cada conquista desperta novas forças que tentarão substituir os antigos meios de opressão por outros. Não pode haver paz num mundo que vive e cresce sempre, e cada batalha que os nossos antepassados supunham ter acabado, terá de ser travado por nós e pelos nossos filhos, se quisermos aumentar e preservar o património da liberdade”.
Com efeito, como lembra Philip Van Doren, enquanto todos os homens não viverem em liberdade a paz não será real e preocupante é sabermos que em pleno século XXI, ainda existem territórios onde ela é quase nula ou mesmo inexistente. Continuam a existir milhões de pessoas que sofrem restrições, outros milhões vivem sob jugos de regimes opressivos e, apenas, 1800 milhões -em todo o mundo- são livres! Portugal pertence aos pouquíssimos países onde os direitos e liberdades são totais. É boa esta realidade, é bom pertencermos a um país livre, mas isto não nos deve fazer esquecer os mais de 2600 milhões de amordaçados.
Tenho em mim todos os sonhos do mundo
(Fernando Pessoa)
(Fernando Pessoa)
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