Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

APESAR DO ENCANTO NÃO OUSOU OUSAR


As horas passaram demoradamente no tempo de espera que se esvaziou. A energia e o entusiasmo, o saltar do coração fora do peito, foram momentos ansiosos, intensos, saborosos, quando imaginados mas desgastantes quando realidade. Nada aconteceu, nada se concretizou, apenas a sensação do que poderia ser possível vivida segundo a segundo. Podia ter sido radioso porque a vitalidade transbordava num entusiasmo sem limites, embalada pelos acordes musicais que envolviam os sentidos. Apesar da inspiração não ousou ousar e esperou. Saboreou néctar de deuses, leu páginas poderosas e enquanto redescobria que era uma pessoa maravilhosa, apesar do desencanto, pensava no renascer esperança e adormeceu no passar das horas de espera que abriram as portas ao sonho.



...Gira a noite sobra suas invisíveis rodas e, junto a mim, és pura como
âmbar adormecido...
(Pablo Neruda)

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