SE PUDESSE VOAR AO SABOR DAS BRISAS
Se fosse capaz de voar (sorrindo) com tamanha elegância e inegável leveza, apoderando espaços, desafiando gravidades, poderia agarrar sonhos que se espalham nos mundos que projecto. Não necessitava de andar, bastava deslizar ao encontro de saudades perdidas, de ausências escapadas à fúria das tormentas que ainda palpitam nas rotas de amor que resplandecem sempre que os braços de cisne, em movimentos de harmonia como sinais de alerta, entram nos campos luminosos em procuras de ilusões que flutuam e, deslizando com inegável leveza e perfeita elegância, seria o mais prodigioso cisne sorridente no mundo dos mortais a voar ao sabor da brisa. Pairando no ar, passando por estradas floridas, por mares azuis, por desertos imensos onde o peso das estrelas no coração talvez me fizesse cair. Esplendorosamente feliz, sedutoramente vencida, abrindo e fechando os braços em círculos nas areias douradas do deserto, desenharia asas de anjo.
2 Comentários:
belo cicio :)
Marisa, boa noite. Obrigada por ter passado por aqui e ter deixado um comentário. Creio que cicio é: coisa boa, sussurro, rumor brando...(não tenho aqui o dicionário). Penso que gostou e isso é agradável. Volte sempre
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial