TANTA SEDUÇÃO, GARBO, VIRILIDADE...
Não teria sido necessária tanta elegância, tanta sedução, tanto dramatismo, tanto arrebatamento. Bastaria a tua mão na minha cintura, enlaçando-me, conduzindo-me ao som de uma qualquer harmonia. Não te teria exigido uma linguagem de alma, numa intensa forma musical de estar na vida, como se vivesse intensos e sofridos amores ao ritmo acelerado de corações arrebatados. Não te pedi tanta energia, tanta paixão. Eras já especial sem necessidade de o exibires. Não te pedi -nunca- que dançasses comigo como se estivéssemos na Lua e a Terra girasse à nossa volta e, ambos, flutuássemos no Universo, transportados por uma intensa e provocante sensação a dois onde o ódio se misturasse com o amor, a elegância com a entrega, a sensualidade com o desejo, nos corpos flexíveis, colados, como se fossem apenas um.
Nunca exigi a maestria de Gardel nem a genialidade de Piazzola. Nunca pedi asas nos pés e porte majestático, nem braços onde voluptuosamente deslizasse nem esperei murmúrios confidentes dizendo-me que havia céus azuis, lindos, nos meus olhos, enquanto rodopiássemos na elegância de passos largos e olhares profundos quando o meu corpo poderia parecia cair dos teus braços numa linguagem plástica intensa e expressiva. Na verdade, nunca pedi tanta sedução, tanta embriaguez, tanto garbo, tanta virilidade. Pedir, não pedi! Mas, gostava de o ter feito.
http://www.youtube.com/watch?v=dBHhSVJ_S6A
Nunca exigi a maestria de Gardel nem a genialidade de Piazzola. Nunca pedi asas nos pés e porte majestático, nem braços onde voluptuosamente deslizasse nem esperei murmúrios confidentes dizendo-me que havia céus azuis, lindos, nos meus olhos, enquanto rodopiássemos na elegância de passos largos e olhares profundos quando o meu corpo poderia parecia cair dos teus braços numa linguagem plástica intensa e expressiva. Na verdade, nunca pedi tanta sedução, tanta embriaguez, tanto garbo, tanta virilidade. Pedir, não pedi! Mas, gostava de o ter feito.
http://www.youtube.com/watch?v=dBHhSVJ_S6A
A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é; ou, mais correctamente, de ser amado apesar daquilo que você é
(Victor Hugo)
Etiquetas: Tango
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