A POLÍTICA EXISTIRIA SEM PAULO PORTAS? EXISTIRIA! MAS...NÃO SERIA A MESMA COISA!
Nunca votei em Paulo Portas (na foto, ao lado de Nuno Melo). Não o conheço, não tenho directa ou indirectamente qualquer interferência no seu espaço político. Todavia, admito, tenho pelo líder do CDS-PP admiração. Admiro-lhe a sua capacidade de renovação, quando se pensa que, pronto, foi desta que foi banido do xadrez político, reaparece qual Fénix renascida, pronto para fazer o que mais ninguém em Portugal sabe fazer com naturalidade: ir ao encontro e ao coração das pessoas. Seja nas feiras, nos mercadinhos, nas ruas, ao sol, à chuva, ele lá está de corpo inteiro e peito aberto a dizer, sorrindo: estou aqui! E as pessoas gostam disso -por entre beijinhos, abraços, gargalhadas e petiscos, cria-se um bom clima- sentem-se mais protegidas, mais confiantes e menos sós.
Ele bate-se, martela anos a fio, nas realidades sociais que atingem milhares: reformas, agricultura, pesca, subsídios, ex-combatentes. Gente fragilizada pela dureza da vida que encontram no Paulinho das Feiras, do Partido da Lambreta e da Mota, um apoio que vai dando os seus frutos. Pode demorar mais tempo mas, um dia, ele vai mesmo ser capaz de mostrar que o vigor das suas defesas tem um defensor a tempo inteiro. O seu percurso da vida é interessantíssimo. Nasceu, certamente, inteligente, irreverente e interventivo. Aos 15 anos já dava cartas, isto é, agitava as águas mansas da política portuguesa. Há momentos de Paulo Portas que lembro com respeito: quando, em 2005, prometeu muito, perdeu e retirou-se. Na hora do adeus a sensibilidade traiu-o, mas, simultaneamente, engrandeceu-o e, quando há dias o vi ao lado de José Ribeiro e Castro (as relações entre ambos estavam frias), provando que entre os dois houve diálogo, cedências onde a amizade antiga, venceu. Foi bonito. Não sei o que lhe estará reservado para o próximo dia 27, mas seja o que for, Paulo Portas será sempre um protagonista da política portuguesa. Sem ele, ela, não seria a mesma coisa.
Ele bate-se, martela anos a fio, nas realidades sociais que atingem milhares: reformas, agricultura, pesca, subsídios, ex-combatentes. Gente fragilizada pela dureza da vida que encontram no Paulinho das Feiras, do Partido da Lambreta e da Mota, um apoio que vai dando os seus frutos. Pode demorar mais tempo mas, um dia, ele vai mesmo ser capaz de mostrar que o vigor das suas defesas tem um defensor a tempo inteiro. O seu percurso da vida é interessantíssimo. Nasceu, certamente, inteligente, irreverente e interventivo. Aos 15 anos já dava cartas, isto é, agitava as águas mansas da política portuguesa. Há momentos de Paulo Portas que lembro com respeito: quando, em 2005, prometeu muito, perdeu e retirou-se. Na hora do adeus a sensibilidade traiu-o, mas, simultaneamente, engrandeceu-o e, quando há dias o vi ao lado de José Ribeiro e Castro (as relações entre ambos estavam frias), provando que entre os dois houve diálogo, cedências onde a amizade antiga, venceu. Foi bonito. Não sei o que lhe estará reservado para o próximo dia 27, mas seja o que for, Paulo Portas será sempre um protagonista da política portuguesa. Sem ele, ela, não seria a mesma coisa.
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É urgente inventar a alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas, rios, e manhãs claras
(Eugénio de Andrade)
É urgente inventar a alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas, rios, e manhãs claras
(Eugénio de Andrade)
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