Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

sábado, 19 de setembro de 2009

QUANTAS FORMAS DE ESTAR PRESENTE...NA AUSÊNCIA



Quantas formas existem de dizer presente quando o espaço é de ausência? Quantas distâncias se consegue dominar bastando para isso usar um só milésimo segundo do pensamento? Quantos olhares distantes se conseguem fixar recordando, em câmara lenta, a intensidade de uma troca que já arrebatou? Quantos movimentos perdidos se podem reaver, visualizando-os num toque de pele que acordou o Mundo? Quantas palavras por dizer se conseguem pronunciar, bastando para isso um simples exercício mental que deixa em sintonia e, inesperadamente, um golpe de asa e de libertação traz o olhar distante que continuamente enlaça...


http://www.youtube.com/watch?v=RRMz8fKkG2g




Contempla-se o mar. À força de o vermos gastamo-nos nele, usamos por inteiro as suas quatro lembranças. Desconhece-se que delírio de ignorância nos vai arrebatar
(Marguerite Duras)

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