Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A LUZ QUE TE ENVOLVE QUANDO CAMINHAS


Procuro a perfeição (exaustivamente) no alongamento dos músculos, na tentativa (vã) de enganar a vida e o tempo (impossível) e atingir o domínio do corpo nesta íntima ânsia de prender a luz que te envolve quando caminhas (como se fosses anjo sem asas) no meu mundo construído de pensamentos e de mimos e entras no coração, sorrindo, como se o Universo se unisse para me atrapalhar, num deslumbramento de uma beleza comovente, algo tímida, algo carinhosa de que tanto gosto e me arrepia. Nos dias em que andas para mim, tu és o melhor desse dia: aqueces o meu frio, agarras na minha mão, afastas a solidão, anulas debilidades, dás força à imaginação e ao meu talento para amar.


Quando partes, ainda saboreio a luz que te envolvia quando caminhavas para mim e procuro o meu porto de abrigo onde encerro os sentimentos do coração que não domino, não venço, nem contrario. Apetece-me morder a vida quando aninhada timidamente no abraço doce sinto os vendavais e as palpitantes bonanças da heroína que vence silêncios suados das madrugadas vazias, nas memórias que instante dão vida. No impulso de te chamar, a sonoridade do teu nome esvoaça pelos ares, adquire asas, força, encontra-te e sorri-te, feliz. No meu porto de abrigo guardei um baú de memórias inspiradas em ti, para te mostrar. Um dia.

A vida feliz consiste na tranqüilidade da mente
(Cícero)

2 Comentários:

Blogger Fernanda Ferreira - Ná disse...

Bom dia minha boa amiga e muito querida M.Elvira.

Já tinha passado pelo texto mas só agora o li convenientemente, como ele merece.
Achei-o lindo, fantástico, mas triste... saudade, solidão, sentimentos que se misturam e que preenchem os momentos de muitos de nós ... ousaria dizer de todos, mesmo os que vivem acompanhados por um batalhão de pessoas.
Eu, por exemplo, vivo há doze anos com saudades do meu filho que está na Suiça, embora ele venha cá (excepto este Verão) e eu o José já lá tenhamos ido.
Mesmo com a Skype e a Web camera, há uma suadade inexplicável.
E há também outras...muitas outras.

Tenha um dia muito feliz.
Um abraço forte da sua amiga,



Estas duas assinaturas levam-na aos meus blogues, que julgo nunca ter visitado.
Beijinhos

2 de novembro de 2009 às 10:30  
Blogger MEB disse...

Querida Ná, é uma pessoa maravilhosa. Só pode. Tem razão, a solidão alastra. Pode ser esclarecedora ou deprimente. Eu, há muito, que optei pelo esclarecimento.
Obrigada querida amiga. Que tenha uma excelente semana de trabalho. Vou visitar o seu blog, com muito curiosidade. Mais do que um blog! É uma epopeia! Fazer um, já me chega, por vezes, são 6 da manhã e ainda escrevo. Ou penso. Parabéns, isso é que é criatividade.
Bijs

2 de novembro de 2009 às 19:36  

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