Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

terça-feira, 15 de julho de 2008

A POBREZA (DE TODA A ESPÉCIE) GERA VIOLÊNCIA


Se queres um ano de prosperidade, semeia milho. Se queres dez anos de prosperidade, planta árvores. Se queres 100 anos de prosperidade, educa as pessoas, assim diz um provérbio chinês. A educação é o suporte de uma conduta de vida baseada no conhecimento que vai enriquecer quem teve a felicidade, desde tenra idade (as escolas primárias têm de ser o palco de gerações de crianças instruídas. Tudo começa aí), de ter acesso a uma aprendizagem sucessiva ao longo da meninice, adolescência e idade adulta. É um crescimento pessoal que se vai reflectir numa sociedade esclarecida, formando, assim, o povo de um país equilibrado e próspero. Recordemos os países nórdicos, por exemplo, aqueles que os estudos indicam como sendo dos melhores para se viver (apesar do clima que não se pode comparar com o de Portugal), que têm cidadãos cultos, felizes...civilizados.


A educação manifesta-se em tudo: no comportamento perante a vida, na atitude para com os outros, no sucesso laboral, dado que oferece armas de defesa (excelentes) para enfrentar os desafios da vida moderna. A sabedoria anda a faltar (muito) em Portugal, resultado de um sistema de educação que há anos e anos anda a percorrer uma acidentado percurso que empurra os estudantes, os futuros homens do amanhã, para as bermas de uma vida que não conseguem agarrar com segurança e esclarecimento. Fogem-lhes os sonhos, as esperanças. As metas esbatem-se e, muitos deles, perdem-se pelas esquinas dos dias que não são vibrantes nem enérgicos. São, sim, cinzentos, apáticos e enganadores.


A educação é a base do êxito individual e a garantia de um país de sucesso. A ignorância tolhe os horizontes, asfixia, não permite acarinhar a vida. Pelo contrário, forma cidadãos complexados, agressivos, revoltados, de mentes adormecidas. Daí, à pobreza é um passo. Daí, à violência, é meio passo. E, quando se juntam, a combinação é, ameaçadora. Olhemos para nós, para os portugueses. Olhemos para Portugal, mas olhemos bem. Temos tudo para sermos triunfadores: um clima amistoso, um litoral precioso (vale ouro), uma dimensão territorial pequena mas diversificada e maravilhosa, repleta de potencialidades mas, apesar disso a pobreza aumenta, a violência cresce desmesuradamente e metade do País olha para a realidade e não querem acreditar no que está a acontecer. Mas está! Esbanjamos pobreza de toda a espécie. E os resultados andam por aí a encher as manchetes dos jornais e a abrir as notícias televisivas.




Lembre-se que da conduta de cada um depende o destino de todos.

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