ANGOLA - LIVRE, ORDEIRA, CIVILIZADA
Foto: Galeria Windows
Não estive em Angola nos dias 5 e 6, onde decorreram as eleições legislativas (as primeiras desde 1992). Aliás, não vou a Angola há anos. Por isso, reconheço que não tenho a visão in loco dos acontecimentos mas, apesar da distância, sinto-me bem documentada para falar neles. Além disso, sou portadora de um conhecimento vivido (anos) em território angolano e, por isso, não posso deixar de mostrar agora que estão contados quase 90% dos votos, a satisfação e, confesso sem rodeios, alguma admiração, pelo comportamento de 8 milhões de pessoas que, apesar de alguns contratempos logísticos, tiveram um comportamento cívico exemplar. Exemplar mesmo e ponto final. Angola é 13 vezes maior do que Portugal e soube preparar-se para o encontro com o seu povo sob a bandeira da democracia. Há que não esquecer que os angolanos não têm tarimba de votantes, esta presença maciça nas urnas foi feita com empenho, esperança e inexperiência, o que só valoriza as decisões e os comportamentos.
Como se esperava o MPLA está com maioria e, até ao momento (23:15), a seu favor, contam 81,79 dos votos. A UNITA posiciona-se em segundo lugar e, a Nova Democracia União Eleitoral (inesperadamente) ultrapassa a FNLA. Não são os resultados finais mas pouco se devem distanciar das últimas contagens, previstas para amanhã. O importante e o que se deve analisar é que estes milhões de pessoas escolheram livre, ordeira e civilizadamente e votaram no partido que, por este ou aquele motivo, consideram o mais importante para o futuro do seu país. A partir de agora têm o direito de exigir pois usaram o seu direito de cidadania, a arma que têm a seu favor: o voto depositado nas urnas.
A missão de observadores da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC), composta por 80 observadores, esteve presente em 15 das 18 províncias de Angola (3 equipas em Luanda), declarou que as legislativas de Angola foram: livres, credíveis e pacíficas. Todavia, parece que a UNITA vai optar para impugnar as eleições, o que na opinião de analistas não é um acto reflectido que vá ajudar Angola e, obviamente, os angolanos. Mas, Isaías Samakuva, que se tem revelado um político esclarecido e conciliador, poderá deixar cair esta decisão. As horas futuras confirmarão qual o cenário que vigorará no xadrez político de Angola.
O MPLA ganhar não é, como já referi atrás, uma grande admiração. A grande percentagem, sim. É um resultado confortável para o Presidente José Eduardo dos Santos e, se por um lado o responsabiliza ainda mais frente aos destinos do seu país; por outro, pode deixá-lo resvalar para uma certa arrogância política que geralmente toca quase sempre as maiorias expressivas. Ouvi-o, via TV, dizer no Cacuaco:... o que foi feito é uma gota de água no imenso Oceano, muito mais poderá ser feito... É, portanto, chegado o tempo de combater, eficazmente, a fome, a pobreza e a corrupção. É também tempo de reconhecer que a Angola que fervilha em obras, em pó, em buracos, em trânsito, em progresso, tem o carimbo bem impresso do governo vigente. Ninguém lhe pode negar obra feita!
Não estive em Angola nos dias 5 e 6, onde decorreram as eleições legislativas (as primeiras desde 1992). Aliás, não vou a Angola há anos. Por isso, reconheço que não tenho a visão in loco dos acontecimentos mas, apesar da distância, sinto-me bem documentada para falar neles. Além disso, sou portadora de um conhecimento vivido (anos) em território angolano e, por isso, não posso deixar de mostrar agora que estão contados quase 90% dos votos, a satisfação e, confesso sem rodeios, alguma admiração, pelo comportamento de 8 milhões de pessoas que, apesar de alguns contratempos logísticos, tiveram um comportamento cívico exemplar. Exemplar mesmo e ponto final. Angola é 13 vezes maior do que Portugal e soube preparar-se para o encontro com o seu povo sob a bandeira da democracia. Há que não esquecer que os angolanos não têm tarimba de votantes, esta presença maciça nas urnas foi feita com empenho, esperança e inexperiência, o que só valoriza as decisões e os comportamentos.
Como se esperava o MPLA está com maioria e, até ao momento (23:15), a seu favor, contam 81,79 dos votos. A UNITA posiciona-se em segundo lugar e, a Nova Democracia União Eleitoral (inesperadamente) ultrapassa a FNLA. Não são os resultados finais mas pouco se devem distanciar das últimas contagens, previstas para amanhã. O importante e o que se deve analisar é que estes milhões de pessoas escolheram livre, ordeira e civilizadamente e votaram no partido que, por este ou aquele motivo, consideram o mais importante para o futuro do seu país. A partir de agora têm o direito de exigir pois usaram o seu direito de cidadania, a arma que têm a seu favor: o voto depositado nas urnas.
A missão de observadores da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC), composta por 80 observadores, esteve presente em 15 das 18 províncias de Angola (3 equipas em Luanda), declarou que as legislativas de Angola foram: livres, credíveis e pacíficas. Todavia, parece que a UNITA vai optar para impugnar as eleições, o que na opinião de analistas não é um acto reflectido que vá ajudar Angola e, obviamente, os angolanos. Mas, Isaías Samakuva, que se tem revelado um político esclarecido e conciliador, poderá deixar cair esta decisão. As horas futuras confirmarão qual o cenário que vigorará no xadrez político de Angola.
O MPLA ganhar não é, como já referi atrás, uma grande admiração. A grande percentagem, sim. É um resultado confortável para o Presidente José Eduardo dos Santos e, se por um lado o responsabiliza ainda mais frente aos destinos do seu país; por outro, pode deixá-lo resvalar para uma certa arrogância política que geralmente toca quase sempre as maiorias expressivas. Ouvi-o, via TV, dizer no Cacuaco:... o que foi feito é uma gota de água no imenso Oceano, muito mais poderá ser feito... É, portanto, chegado o tempo de combater, eficazmente, a fome, a pobreza e a corrupção. É também tempo de reconhecer que a Angola que fervilha em obras, em pó, em buracos, em trânsito, em progresso, tem o carimbo bem impresso do governo vigente. Ninguém lhe pode negar obra feita!
Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho
(Gandhi)
(Gandhi)
2 Comentários:
Olá amiga! Esperemos k Angola deixe de sofrer e tenha por fim o desenvolvimento k merece tal como as suas gentes. Obrigado pelas suas lindas palavras. Um beijinho grande.
Só hoje encontrei o seu comentário, minha amiga. Adorei ter notícias e, claro, acredito que Angola vai concretizar o prometido: combater a pobreza e ajudar o seu povo. É um país admirável. Bijs e escreva muito no seu blog. No seu espectacular blog, acrescente-se
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