DIANA - A DAMA DO LAGO
Foto: Galeria Windows
De tantos títulos que teve: Sua Alteza Real a Princesa de Gales, Condessa de Chester, Duquesa da Cornualha, Duquesa de Rothesay, Condessa de Carrick, Baronesa de Renfrew, Senhora das Ilhas e Princesa da Escócia, certamente Diana foi, em vida, a sua melhor identificação. Depois do fatídico desastre, na noite de 31 de Agosto de 1997, no Túnel da Alma, em Paris, A Dama do Lago, foi a mais inspirada homenagem a uma mulher que na vida teve o mundo a seus pés, apesar da sua imensa solidão.
Não sei o que me leva a não acreditar que Diana, a Princesa do Povo, esteja sepultada num lago de Althorp (propriedade da família, em Inglaterra), ladeado por 36 árvores (os anos da sua breve existência) onde quatro cisnes negros deslizam pelas águas mansas, salpicadas de rosas brancas e lírios aquáticos. É muito isolamento para uma mulher que tanto lutou, em vida, para não estar só, no meio de multidões que a admiravam.
Sozinha, no seu oásis de paz, acima das nossas dúvidas em relação ao desastre que a vitimou, a verdade é que, apesar de se terem passados 11 anos, continua a sentir-se que a mataram: a vida, o destino, o motorista, o pilar, o carro, a velocidade, o dia, a hora. Fosse o que fosse, quem quer que fosse ou como fosse, Diana de Gales estava sentada no banco de trás do Mercedes. Não fez nada para morrer, algo se encarregou de o fazer, sem lhe dar tempo para se despedir da vida. Três milhões de pessoas, através da Televisão, disseram-lhe adeus.
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