Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VOU DEIXAR CAIR A NOITE MANSAMENTE



Hoje, vou deixar cair a noite. Mansamente. Tão de leve e tão silenciosamente que nem a acordarei para nela me aninhar como se a noite fosse o canto do meu ninho onde me envolvo e me aquieto, na longitude dos espaços que conquisto. Hoje, vou mesmo deixar cair a noite. Delicadamente. Como os teus dedos quando tocam a pele e deslizam pelos braços como se fosse seda ou flor. Ou arminho ou tule esvoaçante. Se fosse capaz de mexer no teu mundo quando sinto o teu respirar um Stradivarius apareceria, vindo de qualquer parte do mundo, para entoar a melodia perfeita. Depois, apetecer-me-ia parar o tempo.



http://www.youtube.com/watch?v=O_zo57bqyws



O tempo é o único bem totalmente irrecuperável. Recupera-se uma posição, um exército e até um país, mas o tempo perdido, jamais
(Napoleão Bonaparte)

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