Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

sexta-feira, 9 de maio de 2008

SEI DE UM RIO

Sei de um rio

sei de um rio

em que as únicas estrelas

sempre nele debruçadas

são as luzes da cidade

Sei de um rio

sei de um rio

rio onde a própria mentira

tem o sabor da verdade

Sei de um rio

meu amor dá-me os teus lábios

dá-me os lábios desse rio

que nasceu na minha sede

mas o sonho continua

e a minha boca até quando

ao separar-se da tua

vai repetindo e lembrando

Sei de um rio

sei de um rio

*

Meu amor dá-me os teus lábios

dá-me os lábios desse rio

que nasceu na minha sede

mas o sonho continua

e a minha boca até quando

ao separar-se da tua

vai repetindo e lembrando

Sei de um rio

sei de um rio


Sei de um rio até quando


(poema de Pedro Homem de Mello e Alain Oulman
cantado por Camané)



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