UMA CANÇÃO PARA TODA A VIDA
Conheci Izhar Cohen quando veio a Portugal, ainda sob os ecos da vitória do 23º Festival da Eurovisão da Canção, realizado em Paris, em 1978,onde Israel venceu pela primeira vez com A-Ba-Ni-Bi, tema interpretado por Izhar Cohen e Os Alphabeta. Portugal esteve representado pelos Gemini, com a canção Dai-Li Dai-Li- Dou (autoria de Carlos Quintas e Vítor Mamede), conquistando o 17º lugar.
Recordo-me que as medidas de segurança em torno do grupo israelita foram extremas mas mesmo assim como eram meus entrevistados para a Nova Gente, acompanhei-os com relativa facilidade. Estive presente no jantar que lhe foi oferecido e ainda recordo que dançamos ao som das suas canções, numa noite muito agradável. Fiquei fã de Izhar Cohen que voltou mais vezes ao palco da Eurovisão.
Todavia, a canção mais bonita, uma canção para toda a vida, foi a que ele levou ao 18º Festival, creio que de 1973, realizado no Luxemburgo (Portugal defendeu Tourada, na voz de Paulo de Carvalho). Sobre ela ouvi há pouco uma definição preciosa que me inspirou a inserir este post e a recordar Izhar. Como dizia o Pedro :
- ...É mais bonita que todas as outras que conhecemos. É quase um fado israelita, com uma sensação de Amália mas, sobretudo, muito Paulo de Carvalho e se calhar, pelo som das palavras, cheia de Ary dos Santos. Acho que nunca na vida vou deixar de ouvir esta canção.
Ouçam-na: http://br.youtube.com/watch?v=6CjuLfMpx78
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Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem: Porquê? Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo: Porque não?
(George Bernard Shaw)
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