Brumas de Sintra
Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites
Acerca de mim
- Nome: MEB
- Localização: Portugal
O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
A PESSOA MAIS FASCINANTE: VOCÊ!
Mulher: não imite o modelo masculino. Os homens fizeram sucesso à custa da solidão e limitação de sentimentos. O preço tem sido alto: enfartes e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês connosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural. Tenha um orientador. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para a orientar nas indecisões. Liberte-se do vício da preocupação. Viver tenso e stressado é moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis, errado! Defina as suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela! O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos, é para jogar na mesma equipa. Tenha amigos vencedores. Campeões falam com campeões. Perdedores só tocam na tecla de perdedores. Aproxime-se das pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente negativa. Diga adeus a quem não merece. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo, atrapalha a vida. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas, a vida fluirá melhor. Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Exigir de si e do seu companheiro viver nas nuvens é o começo de muita frustração. Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo nas pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes. Perdoe. Se quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todos erram, você também. Arrisque! O amor não é para cobardes. Quem fica à noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir e o único risco que corre será o de engordar. Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é bom, especialmente para Lhe agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e a Alma. Oração e meditação, são forças de inspiração. (R. S.)
(Roberto Shinyashiki)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
ESTÁ GÉLIDO O AR DO TEMPO
Está gélido o ar do tempo. Os corpos estão frios e os olhos lacrimejantes não amansam no sibilar da aragem com voz de neve. Não há calor envolvente que nos sopre murmúrios gentis aos ouvidos, e as lembranças mimosas que adoçam o coração congelam na invernia de um tempo cortante que não apetece abraçar. Não há ilusão que resista ao tiritar incontrolável que nos tolhe as palavras e oferece silêncios nesta temperatura sem encanto e sem brandura. Continua gélido o ar do tempo que toma formas quando falamos, e que saem do peito contraído ao ritmo de cada respiração. Gostava de vencer este cinzento húmido, sem brilho. Sem envolvência. Há uma ansiedade que desinquieta, há uma necessidade de procurar calor que provoque vertigem e que leve ao entusiasmo. Há demasiada quietude melancólica, fria, trémula, desconfortável. Vou procurar dos teus braços onde não existe nem frio, nem nevoeiro, nem sussurros de vento. Perfeito.
http://www.youtube.com/watch?v=X7TwcFgrlik
A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido
(Marxwell Maltz)
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A CARTA DE AMOR AO PRÓXIMO
A Carta pela Compaixão é um documento elaborado por personalidades religiosas de todo o mundo e transcende diferenças religiosas, ideológicas, políticas. Suportados pelos principais pensadores de muitas tradições, a Carta inspira o mundo a agir com base na compaixão, na necessidade de entender e amar o próximo. A ideia da elaboração e concretização deste documento partiu de Karen Armstrong (vencedora do prémio TED/2008), uma ex-freira católica que se tem dedicado ao estudo do judaísmo, islamismo, cristianismo. Recebeu já vários prémios por promover o entendimento entre as diversas religiões e, em 2005, foi convidada a integrar a Aliança das Civilizações, um projecto secundado pelas Nações Unidas, cujo objectivo era lançar pontes de diálogo entre o Ocidente e o mundo Islâmico.
"O princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, lembrando-nos a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão impele-nos a trabalhar incessantemente com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem excepção, com absoluta justiça, equidade e respeito. É necessário também, tanto na vida pública como na vida privada, abstermo-nos, de forma consistente e empática, de infligir dor, agir ou falar de maneira violenta devido a maldade, chauvinismo ou interesse próprio a fim de depauperar, explorar ou negar direitos básicos a alguém e incitar o ódio ao denegrir os outros - mesmo os nossos inimigos - é uma negação da nossa humanidade em comum. Reconhecemos que falhamos na tentativa de viver de forma que se compadece e que alguns de nós até aumentaram a soma da miséria humana em nome da religião.
Portanto, bradamos a todos os homens e mulheres para se restaurar a compaixão ao centro da moralidade e da religião - a retornar ao antigo princípio de que é ilegítima qualquer interpretação das Escrituras que gere ódio, violência ou desprezo- garantir que os jovens recebam informações exactas e respeitosas em relação a outras tradições, religiões e culturas. Incentivar uma apreciação positiva da diversidade religiosa e cultural. Cultivar uma empatia bem informada pelo sofrimento de todos os seres humanos, mesmo daqueles considerados inimigos. É urgente que façamos da compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com raízes numa determinação de princípios de transcender o egoísmo, a compaixão pode quebrar barreiras políticas, dogmáticas, ideológicas e religiosas. Nascida da nossa profunda interdependência, a compaixão é essencial para os relacionamentos humanos e para uma humanidade realizada. É o caminho para a iluminação e é indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica."
(João Paulo II)
sábado, 20 de novembro de 2010
O AMOR É UM MARAVILHOSO LADRÃO DA NOSSA ARROGÂNCIA
Perder, dói! Não adianta dizer não sofra, não chore; não podemos é ficar parados no tempo chorando a nossa dor diante das nossas perdas
(Lya Luft)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O AMOR DE DUAS PESSOAS INTEIRAS É SAUDÁVEL
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de se ir reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele alimenta-se da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar a sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afectiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afectivas são óptimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações dominantes e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. O nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gémea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele torna-se menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado (Flávio Gikovate, psicoterapeuta).
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
NÃO IMPORTA EM QUANTOS PEDAÇOS O SEU CORAÇÃO FOI PARTIDO
Aprende que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que o seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem mais se importa na vida são tiradas de si muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprenderá que não importa onde já chegou, mas para onde vai, mas se não sabe para onde vai, qualquer lugar serve. Aprende que, ou controla os seus actos ou eles o controlarão a si, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que aprendeu com elas do que com quantos aniversários celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em si do que supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que quer, não significa que esse alguém não o ame, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, será também em algum momento julgado e condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não pára para que o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante o seu jardim e decore a sua Alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar. Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não podia mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! (W.S)
(William Shakespeare)
domingo, 14 de novembro de 2010
O MAIOR SOLITÁRIO É O QUE TEM MEDO DE AMAR
(Vinícius de Moraes)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
EU SOU O MAR DA TUA FELICIDADE
http://www.youtube.com/watch?v=RBCaZSC8RDM
A vida só se dá a quem se deu.
(Vinicius de Moraes)
domingo, 7 de novembro de 2010
NÃO HÁ AMOR. HÁ ENCANTAMENTO
Tu existes mas eu invento-te (sem debilidade) numa sedução assumida, num prazer de atracção que roça a paixão, o êxtase, numa liberdade feliz de ser amada. Quando o meu abraço aflora nas tuas costas é surpreendente a magia que me envolve num movimento contínuo de insinuações, provocações, que aquecem as nossas proximidades físicas que não se rendem. Bem pelo contrário, desafiam-se. Não há amor, há encantamento. Não há vitória, há luz interior que clareia a circulação e adoça o coração. Há ondas de perfume pelo ar que marcam a sensualidade. Ficamos Sóis entrelaçados nos sorrisos, nos olhares, nas palavras por dizer hipnoticamente abrasadoras. Há um esplendor crescente que cintila na pele tocada, olhada, devorada, num quase ritual de contenção sem fragilidades mas intensamente acariciante. Tu existes mas eu invento-te, reinvento-te, quando os teus lábios me tocam no rosto tão suavemente como se a Primavera nascesse dentro de nós. Há realidades proibidas que se controlam quando o coração pode mais do que o dever. Somos cúmplices na atracção, num código indecifrável do qual só nós temos a chave: querida!
http://www.youtube.com/watch?v=dpthnM6S9Nw
AS CORDAS DAS EMOÇÕES
Tenta imaginar o coração como um instrumento musical. Há cordas que tocam habitualmente: a corda da tristeza, da alegria, da raiva, da dor, da distância, do enamoramento. E, por fim, há uma, mais escondida e profunda, que costuma ser difícil de descobrir, mas é justamente aquela que, ao vibrar, torna harmónico e potente o som de todas as outras. É essa corda que nos faz deixar de ser um ser-fragmento para sermos um ser-unidade. (S.T)
Saber com o pensamento é uma coisa, saber com o coração é outra
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
AS PALAVRAS NEM SEMPRE SÃO NECESSÁRIAS
Os tempos de fascínio não necessitam de elogios, apesar de nos rendermos a eles. Dispensam palavras. Exigem silêncio. É como se voássemos, livres, soltas, pelo Infinito, sussurrando palavras guardadas num coração que sente o respirar do mundo e o teu.
http://www.youtube.com/watch?v=JGq4k8RMe9o
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
PIJAMINHAS PARA AS CRIANÇAS DO IPO
Dá, se puderes; se não puderes, sê afável
(Santo Agostinho)