Brumas de Sintra

Ponto de encontro entre a fantasia e a realidade. Alinhar de pensamentos e evocação de factos que povoam a imaginação ou a memória. Divagações nos momentos calmos e silenciosos que ajudam à concentração, no balanço dos dias que se partilham através da janela que, entretanto, se abriu para a lonjura das grandes distâncias. Sem fronteiras, nem limites

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Localização: Portugal

O meu nome é Maria Elvira Bento. Gosto de olhar para o meu computador e reconhecer nele um excelente ouvinte. Simultaneamente, fidelíssimo, capaz de guardar o meu espólio e transportá-lo, seja para onde for, sempre que solicitado. http://brumasdesintra.blogspot.com e brumasdesintra.wordpress.com

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A RAZÃO DE SER DA SUA VIDA, É VOCÊ


Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão de ser da sua vida é você mesmo. A sua paz interior deve ser a sua meta; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e procure a divindade que existe dentro de si. Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe. Não tenha objectivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.


Se está desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, encontre no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente. Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer. Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está pronto para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor. A nossa compreensão do Universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. (texto de Aristóteles escrito no ano 360 A.C. )



A esperança é um sonho que caminha
(Aristóteles)

domingo, 29 de agosto de 2010

O ARCO-ÍRIS NÃO TEM PREÇO! NÃO SE COMPRA


Aquela podia ser mais uma manhã como outra qualquer, mas não foi! Um homem desce na estação do metro em Nova York, veste jeans, camisa larga e um boné. Encosta-se próximo da entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passava por ali, na hora do grande afluxo matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos que apressados só procuravam entrar nas carruagens. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, que executava peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, avaliado em mais de três milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares. A experiência no metro, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres a andar rapidamente com o copo de café na mão, celular no ouvido, crachá no pescoço, indiferentes ao som do violino.


A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metro, era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de griffe. Este é mais um exemplo daquelas situações que acontecem nas nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço. Afinal, o que tem realmente valor para nós, independentemente de marcas, preços e griffes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pelos mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos a valorizar somente aquilo que está com etiqueta de preço? Uma empresa de cartões de crédito, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afecto, de alegria e informa: Não tem preço! E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra. Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra, carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compram raios de sol, arco-íris, nem gotas de chuva. (recebido por e-mail)




Há duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens
(Albert Einstein)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

EU SOU O PENSAMENTO EM MOVIMENTO


Eu sou a que voa nos oceanos do tempo, sem partidas nem chegadas, sem fronteiras ou espaços limitados pela sofreguidão de saberes. Sou a que não se perde nem se encontra, não procura miragens nem memórias. Sou a que liberta voa pelos espaços das noites adormecidas em surdinas melodias que transportam para lá do Infinito. Sem limites, sem destino. Sem máscaras, sem emoções tangíveis de provocarem arrepio ou indiferença, envolvida ou envolvente. Eu sou a razão dos meus voos. Eu sou a especial razão desta liberdade que não se procura nem se prende, não se vê nem se abraça porque eu sou a voz da ânsia dessa liberdade gloriosa que me dá corpo e me dá Alma. Eu sou o pensamento em movimento. Eu sou o dedilhar das notas espalhadas pelas estradas das brisas sussurrantes que me falam de ti.



http://www.youtube.com/watch?v=-eCvTx5nDDA






A música gera um tipo de prazer que a natureza humana não pode prescindir
(Confúcio)

sábado, 21 de agosto de 2010

O NOSSO LOCAL IMPARTILHÁVEL



Todos têm (deviam ter) um recanto real ou imaginário. Local para onde se vai nas mais variadas circunstâncias: em nostalgia, em dor, em contemplação, em alegria ou, simplesmente, com o intenso desejo de estar só. Ali, é o local onde ninguém entra que ninguém conhece. É o local irrevelado, impartilhável. É o espaço projectado na imaginação ou na memória que num piscar de olhos ou num estalido dos dedos chega a nós com a beleza (local assim não poderia nunca ser vulgar) que nos envolve, com os cheiros inebriantes que deliciam numa atracção de abraço, de protecção. É o local de serenidade, de luz. Sem palavras, sem movimentos, onde apenas se está, deixando aquilo que nos inquieta ou satisfaz encontre a sua real dimensão e esclarecimento.


É o local de todas as surpresas e de todas as resoluções, ali os problemas abrem-se nos segredos que não sabíamos desvendar. Ali, não há visões fechadas, nem inquietações irresolúveis, nem permanentes perplexidades. É, pode ser, a nossa Árvore da Vida, a nossa Gruta de Inspiração ou o Centro do Esclarecimento. Liberte-se de tensões e deixe fluir em si, no seu local impartilhável, o sopro sereno da inspiração inspiradora. Sinta esse lampejo e traga-o consigo para o fervilhar dos dias, para o centro dos desafios e sinta a Água, a Terra, o Fogo e o Ar, estarem consigo no amanhecer de cada dia.




http://www.youtube.com/watch?v=RBCaZSC8RDM






Contemplação, é o prazer do espírito que penetra a Natureza e descobre que ela também tem Alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que procura compreender o Universo.
(Auguste Rodin)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A MELODIA NA NOITE DE BRUMAS


Apenas uma melodia para o encontro das brumas, pedaços de nuvens caídas nos braços da noite, que guardarão os sons numa envolvência mansa e nos deixa no centro do Universo. Como é fácil tornar as noites musicalmente doces.





http://www.youtube.com/watch?v=783RXCzgePw




A vida só se dá a quem se deu
(Vinicius de Moraes)

EXCELENTE SANTANA, NA SIC...


Hoje, na SIC Notícias, esteve Pedro Santana Lopes no seu melhor, desde que foi despedido por Jorge Sampaio. Ouçam-no, pratiquem, enterrem machados, fumem o cachimbo da paz e lembrem-se que é Portugal que precisa -urgentemente- de sentido de Estado. Escolham uma Távola Redonda, descubram um Artur mas, de uma vez por todas sentem-se, falem e sejam uns aliados dignos. Confiáveis. De palavra e lucidez. Defendam Portugal com a bravura dos Cavaleiros de Camelot.

*


A mudança é a lei da vida.E aqueles que só olham para o passado ou para o presente irão concerteza perder o futuro
(J.F.Kennedy)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SE PUDESSE VOAR AO SABOR DAS BRISAS


Se fosse capaz de voar (sorrindo) com tamanha elegância e inegável leveza, apoderando espaços, desafiando gravidades, poderia agarrar sonhos que se espalham nos mundos que projecto. Não necessitava de andar, bastava deslizar ao encontro de saudades perdidas, de ausências escapadas à fúria das tormentas que ainda palpitam nas rotas de amor que resplandecem sempre que os braços de cisne, em movimentos de harmonia como sinais de alerta, entram nos campos luminosos em procuras de ilusões que flutuam e, deslizando com inegável leveza e perfeita elegância, seria o mais prodigioso cisne sorridente no mundo dos mortais a voar ao sabor da brisa. Pairando no ar, passando por estradas floridas, por mares azuis, por desertos imensos onde o peso das estrelas no coração talvez me fizesse cair. Esplendorosamente feliz, sedutoramente vencida, abrindo e fechando os braços em círculos nas areias douradas do deserto, desenharia asas de anjo.





A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la
(autor desconhecido)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

PORTUGAL É UM PAÍS E NY A NAÇÃO DAS FINANÇAS MUNDIAIS ONDE QUEREMOS "CONVERSAR", SEM MEDO, COM OS RAKINGS...


O New York Times
(http://www.nytimes.com/2010/08/10/science/earth/10portugal.html?_r=1&hp)
de hoje destaca um artigo sobre Portugal, onde foca a importância do projecto ambicioso do Primeiro-ministro (cita Manuel Pinho por ter sido o grande impulsionador da aposta portuguesa nas energias do sol, ondas e ventos) nas energias renováveis para assim fugir à total dependência do petróleo. Uma análise sobre como Portugal mexe com a inovação e diz presente ao futuro. Uma excelente oportunidade que espelha o lobby que se pode e deve fazer a partir de Portugal para lutar contra a especulação e a razão que vêem de fora e que nos querem cortar mais nos rankings porque não nos vêem cá dentro fazer pela vida. A iniciativa tem a assinatura de quem quer continuar. Faltará dizê-lo entre nós, como o fará e porquê, em alto e bom som para se continuar a ouvir também em Nova Iorque.



LISBON — Five years ago, the leaders of this sun-scorched, wind-swept nation made a bet: To reduce Portugal’s dependence on imported fossil fuels, they embarked on an array of ambitious renewable energy projects — primarily harnessing the country’s wind and hydropower, but also its sunlight and ocean waves. Today, Lisbon’s trendy bars, Porto’s factories and the Algarve’s glamorous resorts are powered substantially by clean energy. Nearly 45 percent of the electricity in Portugal’s grid will come from renewable sources this year, up from 17 percent just five years ago... (By Elisabeth Rosenthal)
*



A História tem demonstrado que os mais notáveis vencedores normalmente encontraram obstáculos dolorosos antes de triunfarem. Eles venceram porque se recusaram a desencorajar perante as suas derrotas
(B. C. Forbes)


domingo, 8 de agosto de 2010

PORTUGAL VAI-SE SURPREENDER A SI PRÓPRIO


Há qualquer coisa que me começa a fazer intuir que este Portugal -já várias vezes improvável ao longo dos tempos-, se vai voltar a surpreender a si próprio e ao mundo que sabe que ele existe. É tal esta minha intuição que vou ao ponto de crer que do inconformismo e da pequenez que nos é latente e inerente, resultará em breve a liderança forte e visionária que, a todo o custo, saberá impor a separação do modelo de desenvolvimento que serve o País -entre o hoje e o longo prazo- do poder político que já só existe em médias abaixo dos quatro anos (Legislatura), sobretudo para se garantir a si próprio, não conseguindo já assistir ao Povo e à sua Nação, com excepção da pouca gente com dimensão de Estado que vai cintilando de quando em vez, no nosso escuro colectivo de apáticos insolidários.


Com o desgaste inevitável do actual projecto político no poder que já foi ambicioso e corajoso (Sócrates não disfarça o desgaste mas também não inibe a teimosia e a persistência no seu projecto político, o mais atacado da nossa existência democrática e, ainda assim, menos atacado que ele próprio) ao ponto de nos vir a deixar várias saudades e que continua a demonstrar tenacidade e teimosia, apesar de estar a ser literalmente comido por dentro (por um passado de compromissos), comido por fora (por um planeta quase inteiro em contracção), comido por todos os lados (por falta de ética ou por ausência de identificação nacional, até demonstrada por alguns lá fora contra nós próprios. Sem dimensão para ter sido vergonhoso, ficou-se por ser baixo, constrangedor até. Nem sequer foi um pequeno passo na direcção por eles ambicionada), vai-nos apenas restar, se calhar em boa hora, sermos definitivamente inovadores na reforma profunda do País, sabendo desde já que uma primeira certeza é a de que teremos de viver mais pobres por, pelo menos, uma década.


Estamos a viver uma época sofrida em que a crise tudo explicaria mas não, sofremos o peso de ter visto classes profissionais a crescerem desmesuradamente, perdendo competências e vocações pelo caminho, mas ganhando por meros artificialismos políticos insuflados ao longo das alternâncias legislativas e das necessidades de populismo, uma imensa dimensão sindical que poderá colapsar. É a mesma época em que existem por todo o Portugal e já há tempo demais, muitos filhos de uma grande inimputabilidade que tudo fazem, o mais claramente que sabem e podem para que pareça uma manifestação de poder. Assim, ficam protegidos nos lobbys que servem ao mar -mediano-mau- de gente em que também nos podemos ainda tornar, se não reagirmos a esta mole de gente de um boçal viver, num baço brilho em que se está a tornar a imagem da nossa Justiça, a comportar-se como a outra, a que sempre estraga o casal, formado pelo Estado de Direito e a Pessoa de Bem.


Se mais falta (ainda) para concretizar o salto para o basta-de-vez, então não seremos Raça não seremos nada; nem Afonso Henriques foi mais do que um dissidente da mãe; nem os Templários tiveram a ajuda do Povo de Portugal para arrancarem às Descobertas; nem é verdade que o 25 de Abril não se fez só por causa dos capitães milicianos na sua reacção em frente unida; nem mereceremos as empatias que ainda crescem, cultivadas por todos esses povos mundo fora que colonizámos com um só forte, uma só igreja, uma só loja, em cada baía, mais armados com o desenrasque do que com o resto. Sabemos agora perceber que já só nos resta o último acto como País antes da miscigenação na mega região do Litoral Atlântico-Ibérico que nos preservará no mundo e nos dará do Atlântico a melhor varanda e, a partir dela, as relações com todos os que também souberem continuar a falar Português a este nosso mar comum.


Se este País ainda tem alguma magia, esta será revelada no pulo para este basta suficientemente colectivo, alimentado pelas boas naturezas agora sim, dos positivismos que também os temos ou não fossem quase 900 anos prova de Povo que sabe ser mesmo, quando a aflição lhe chega aos joelhos e continua a subir. Nunca estivemos mais perto de defender que a solução para o futuro próximo é aliar princípios, prioridades e objectivos corajosamente revistos na Educação, na Saúde e na Justiça com os da Poupança, irmanados com a produtividade. Assim, seremos também sustentáveis e competitivos, credíveis, além-fronteiras e responsáveis perante as gerações à nossa volta. Teremos que poupar nas grandes realidades como as da Máquinas Pública, Política e Autárquica mas também nas menores quotidianas como no consumo de água e energias, ou nos produtos estrangeiros que não sejam imprescindíveis à existência e poupar nas obras de regime e burocracia.


Para não ficarmos nacionalmente depressivos, compensamos desde já tanta poupança com a aposta inabalável no que pode nascer bem num País tão pequeno como o Turismo de qualidade, exclusivo, temático, profissional; a Gastronomia incopiável, a começar pelas nossas sopas (únicas no mundo) e acabando nos doces conventuais, esses patrimónios mundiais só por confirmar; nos vinhos que já ganham mais prémios per capita que quase todo o mundo; na cortiça, a conquistar sucessivamente novos mercados; na Arte que se canta com voz do fado ao creoulo, ou se toca em notas de carrilhão, ou se escreve, se pinta e se esculpe, se traduz em projectos de arquitectura ou na combinação em museus que se convertem em pilares de Cultura integráveis em roteiros Europeus e Mundiais e, pasme-se, geram receitas acima das de uma Autoeuropa, essa montra de produtividade num País que, incrivelmente, ainda consegue sobreviver sem tal.


Aposta-se no maior mar da Europa à superfície mas também no leito que será de muitas das riquezas e energias neste século. Aposta-se numa das melhores combinações de luz e temperatura amena do mundo e no vento que nos pode captar regatas mundiais ou o futuro dos moinhos eólicos. E, aposta-se noutra benesse que não temos merecido por que não temos educação como País (formação) para isso: as novas tecnologias competitivas que mesmo assim por cá acontecem em realizações quase incríveis. E aposta-se, por fim, mas por isso mesmo antes de mais, na Educação a um nível que ponha pelo menos uma das nossas Universidades entre as primeiras 100 do mundo, e na Língua, na Cultura e na afirmação mundial da Lusofonia. A minha intuição está em linha com os apelos à liderança para um novo modelo de País e de Estado que cada vez são menos esporádicos e cada vez são mais frequentemente defendidos por algumas dessas poucas figuras com dimensão de Estado que acreditam, mais do que ninguém, na capacidade que como colectivo poderemos entrar (para contrariar um dos piores momentos do país nos últimos 100 anos) a tempo nessa nova Era em que mais do que um País viável, poderemos ser a nova Região Atlântica e uma das Capitais da Lusofonia.


Que os nossos filhos mereçam tamanha sorte e possam reconhecer que afinal sim, quando à última foi preciso, soubemos fazer a diferença colectiva, naquele longínquo início da segunda década deste século de todos os futuros e que conseguimos então, quebrar a malapata de Nação adiada.





Não devemos deixar que os nossos medos nos impeçam de perseguir as nossas esperanças
(JF Kennedy)

PILATES - COMO TRABALHAR OS MÚSCULOS


Em dez sessões sentirá a diferença. Com vinte, conseguirá vê-la. Às trinta, terá um corpo novo. Esta citação (motivadora) pertence a Joseph Pilates, um alemão cuja vida é um filme. Desde doenças na infância a prisioneiro de guerra na idade adulta(Primeira Guerra), Pilates nunca desanimou. E foi no campo de prisioneiros que desenvolveu o método que o manteve saudável até ser libertado. Livre, manteve o propósito de aperfeiçoar o que tinha descoberto no cativeiro e do que tinha conseguido formar com pedaços de peças de mobília, cordas, camas (começava a tomar forma o Reformer, Cadillac, Chair), depressa concretizou os equipamentos que hoje se encontram espalhados em ginásios de todo o mundo. Este método que Pilates começou por dar a bailarinos e à força policial de Hamburgo, rapidamente conquistou pessoas de todas as áreas, de todas as idades (creio que a partir dos 12 anos) e ultrapassou fronteiras chamando para as suas fileiras políticos, executivos, bailarinos, desportistas, nomes famosos que enchiam os seus estúdios (tal como hoje).


Presentemente, deixou de ser uma prática de elites e tornou-se popular. Os ginásios enchem-se com praticantes de todos os quadrantes sociais, de todas as idades, de todas as profissões. Curiosamente o exército, em vários países, está a adoptar este método dos que desejam fortalecer o corpo sem ficar com músculos volumosos. O método alarga-os, fortalece-os, aumenta a mobilidade das articulações, melhora a circulação, trabalhando com três tipos de contracção: isométrica, concêntrica, excêntrica. As aulas colectivas são excelentes mas ter aulas (60 minutos) individuais com um instrutor é a garantia de que todos os exercícios são executados com a técnica precisa nos movimentos a executar. Se pertence ao grupo das que gostam de estar bem, sentir-se bem (corpo esguio e flexível), escolha um professor que lhe criará um conjunto de exercícios adequados ao seu caso específico e... inicie as aulas (o ideal é duas vezes por semana). Dê o primeiro passo e vai descobrir um mundo de coisas novas. Aprender a respirar (encher as omoplatas, colar o umbigo às costas) será o primeiro desafio. Os outros, não se irão fazer esperar.

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Se um indivíduo tem 20 anos e está encolhido, é um velho. Porém, se tem 60 anos e tem flexibilidade e força, é um jovem
(Joseph Pilates)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

UPS! TROCARAM A ESCALA DOS ANJOS


Hoje, roubei um sorriso aos deuses quando eles, certamente, me provocaram com uma surpresa inesperada e saborosa. A tarde tinha a leveza de sonho embalado isto é, estava agradável e mesclada com a dose certa de ilusão, de alguma contenção após uma despedida breve feita a alguém que nos encanta a Alma. Simultâneamente, apercebia-nos da luminosidade ternurenta que envolvia o espaço e a pele. O ritmo era normal para quem tinha acabado de ter uma hora de Pilates e estava a atingir os 30 minutos na passadeira. Não havia sonhos, não havia dramas, não havia dúvidas exarcebadas.Apenas a cadência do ritmo que o exercício exige. Até os pensamentos estavam sedosos, não havia fúrias nem suspiros. Não havia deslumbramentos, nem memórias. Era só mais uma tarde igual a tantas outras sem história até que, inesperadamente, surge frente à passadeira por onde deslizava, um rosto sorridente (lindo e um corpo de Adónis). Olha-me de frente e, num tom de chocolate quente diz (com um sotaque delicioso) -Quirida, o seu perfume é muito agradável. É do Boticário? Escutei-o, certamente com aquela fisionomia naturalmente apatetada que as surpresas provocam e só respondi:-Não, é Dior! Ele sorriu, afastou-se e eu fiquei a pensar: Olha! Trocaram a escala dos anjos lá no céu.

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O coração nunca envelhece, Basta um sorriso, um nada, um alvoroço, e tudo nele se ilumina e aquece
(Padre Antônio Feijó)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

MIL VIDAS À PROCURA DA PERFEIÇÃO


Quase todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para outro, que era praticamente igual ao primeiro, esquecendo logo de onde viemos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente. Tem alguma ideia de por quantas vidas tivemos de passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando? Mil vidas, Fernão, dez mil! E depois mais cem até começarmos a aprender que há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem vidas para nos convencermos de que o nosso objectivo aqui é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo. A mesma regra mantém-se para os que aqui estão agora, é claro: escolheremos o nosso próximo mundo através daquilo que aprendermos neste. Não aprender nada significa que o próximo será igual a este, com as mesmas limitações e pesos de chumbo a vencer (R.B).






A tua única obrigação durante toda a tua existência é seres verdadeiro para contigo próprio
(Richard Bach)

domingo, 1 de agosto de 2010

MEU DEUS, COMO ISTO É LINDO


Por favor, não digas nada. Não te mexas. Não penses. Deixa, apenas, a melodia acontecer e liberta os corredores da Alma para que elas se tornem avenidas
surpreendentes. Pára. Pára na noite e escuta...são puras ondas de abandono que enchem uma vida.




http://www.youtube.com/watch?v=5YXVMCHG-Nk





Amor é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom vibram juntas
(Anónimo)